quinta-feira, 26 de junho de 2014

Veja dicas de como fazer um plano de estudos para concursos

Dicas de Willian Douglas...
Fazer um planejamento de estudo, com dias, horários e matérias garante um salto de qualidade na preparação para concurso público, que deve começar antes mesmo de a seleção ser anunciada. O fato de se colocar cada coisa em seu lugar reduz bastante a culpa e a cobrança, que só provocam desgaste. O planejamento elimina o conflito de estar estudando preocupado com outras tarefas ou, ao contrário, de estar cuidando de obrigações familiares e achar que deveria estar estudando.
Com o tempo, o candidato se habitua a não criar, nem aceitar interrupções no horário de estudo. Até mesmo as pessoas com quem convive aos poucos vão se acostumando a respeitar aqueles horários.

Passo a passo comece preparando o calendário do mês, numa folha de papel ou no computador, com dias da semana e do mês. Lembre de marcar ali os feriados.
Em seguida, assinale os compromissos fixos, como trabalho, aulas e outros. Caso trabalhe em regime de escala, marque no calendário os dias de trabalho no mês. Então, observe o tempo que restou para estudo, considerando tempo de deslocamento, sono e alimentação.

É preciso lembrar que se deve começar com 1h30 a 2h de estudo por dia, e aumentar esse tempo aos poucos. Quem tem todo o dia livre pode começar com um período pequeno pela manhã e outro à tarde.

Pela manhã, antes do estudo, é recomendável fazer uma caminhada ou outra atividade física; ou usar o intervalo entre os turnos da tarde e da noite para isso. É importante cuidar da alimentação a cada 3h, para manter o nível de energia necessária ao estudo. Após o almoço, vale um tempinho para relaxar – até mesmo uma soneca.
Os tempos podem ser ajustados, conforme o ritmo pessoal do candidato, preservando-se a lógica proposta de estudo e intervalos.

O candidato pode reservar um turno de um dia útil para outras tarefas do seu dia a dia. Assim, caso ocorram imprevistos que impeçam o estudo em algum momento, pode-se repor o tempo perdido a partir daquele horário vago na semana. Se nada atrapalhar a semana, aquele período “coringa” pode ser usado como bônus de estudo da forma que for mais proveitosa.
Faz parte do planejamento de estudo reservar um dia livre para o lazer.

No caso de conciliar estudo e trabalho, pode-se, por exemplo, aproveitar o turno da noite e o sábado para estudar.De nada adianta lamentar o fato de ter menos tempo do que quem não está trabalhando. As realidades são mesmo diferentes e ambas têm prós e contras. O melhor é usar bem o tempo disponível e lembrar que uma grande parte dos aprovados em concursos também estava trabalhando. O importante é manter a continuidade dos estudos para obter sucesso no projeto, mesmo que demore um pouco.
Distribuição das matérias
Uma analogia interessante é olhar as matérias como se fossem um time de jogadores. Então, deve-se distribuí-las pelos horários de estudo da semana ou, se não houver períodos suficientes, da quinzena. Desta forma, fica garantido o contato regular com todas as disciplinas, a fim de que o processo de sedimentação das informações seja preservado.
O ideal é reservar mais tempo de estudo para as disciplinas em que se tem mais dificuldade -seja extensão do conteúdo ou pela natureza do mesmo. E é mais vantajoso selecionar os dias/horários mais favoráveis para as matérias mais difíceis e os dias em que o rendimento é menor para aquelas de que mais se gosta e tem facilidade.
Por exemplo, se o estudante apresenta melhor disposição pela manhã ou à noite, deve selecionar as matérias mais complicadas para aquele período. Ao contrário, como a sexta-feira tende a ser o dia em que se está mais cansado, melhor deixar para se dedicar às matérias mais amigáveis.

Início
Deve-se iniciar o estudo sempre pelas matérias básicas da área de concursos escolhida. Se o candidato optar por frequentar um curso, mais vale dedicar-se ao estudo das matérias que estão sendo ministradas e aguardar as que virão depois; o aprofundamento dos conteúdos trabalhados pelo professor permitirá melhor acompanhamento das aulas subsequentes.
Por outro lado, se o aluno usa seu tempo de estudo para matérias ainda não vistas em aula, a produtividade tende a ser menor, já que muitas matérias de concurso são absolutamente inéditas para o candidato; assim, perde-se muito tempo tentando compreender conceitos e lógicas que, quando explicados pelo professor, tendem a ser mais facilmente entendidos e assimilados. Algo como a diferença entre tentar usar os aparelhos de uma academia de ginástica sem orientação prévia e com o apoio de um instrutor.
Assim, inicia-se com poucas matérias distribuídas pelos períodos de estudo da semana. Com mais tempo de dedicação a cada uma, o candidato rapidamente ganha segurança nas mesmas.
Como incluir novas matérias?Com a entrada de cada nova matéria, o candidato precisará remanejar seu quadro para incluí-la. Nesse momento, poderá reduzir um pouco o tempo dedicado às matérias iniciais -cujo estudo deverá estar em estágio mais adiantado- abrindo, então, espaço para a nova disciplina.
Esse procedimento deverá ser repetido sempre que for necessário acrescentar novos “jogadores” ao treino. Lembrando que, caso o tempo seja insuficiente para distribuir todas as matérias na semana, pode-se utilizar toda a quinzena para isso.
É claro que nenhuma matéria será esgotada em um período de estudo. É um processo contínuo, que se inicia pela leitura da teoria e se complementa sempre com a resolução de exercícios de fixação –com consulta- a cada ponto.
Quando o tempo de estudo definido para aquela disciplina se encerrar, marca-se o ponto em que está para retomar no próximo dia agendado. No dia em que o candidato chegar ao fim de uma matéria, retorna imediatamente ao começo da mesma. Nunca se deve deixar de revisar uma disciplina, mesmo quando julgar que já a domina, para não perder qualidade – atleta parado “enferruja”.
A publicação do edital pode reservar algumas surpresas para quem estuda com antecedência. Por vezes, são incluídas matérias ou assuntos novos, diferentes do concurso anterior. Também podem ser excluídos outros.
Nesse momento, o candidato precisa refazer seu quadro de estudo, com base nas informações do edital e no domínio que já tem ou não das outras matérias. As matérias totalmente novas deverão ter prioridade, considerando o número de questões e o peso que representem na prova. Na medida do possível, a última quinzena deve ser para revisões e memorizações. A véspera da prova deve ser dedicada ao descanso e relaxamento do candidato.
Dicas bem bacaninhas... Assita ao vídeo!
Somos capazes!
Bjos,Tânia Cruz

quarta-feira, 18 de junho de 2014

MATEMATICA

 1. Operacoes com numeros reais: Resolucao de problemas envolvendo as operacoes de adicao,subtracao, multiplicacao, divisao e potenciacao. 2. Multiplos e Divisores. 3. Proporcionalidade: Razao e proporcao; Divisao proporcional. Regra de tres simples. Porcentagem. 3. Medidas de comprimento, area, capacidade, volume, massa e tempo. 2. Principio Multiplicativo. 3. Calculo Algebrico: Resolucao de situacoes problemas envolvendo equacoes e sistemas do 1o grau. 4. Volumes dos principais solidos geometricos. 5. Conservacao, reducao e ampliacao de perimetros e areas das principais figuras planas usando malhas quadriculadas. Calculo de areas e perimetros. 6. Figuras tridimensionais e suas respectivas planificacoes. 7. Arestas, vertices e faces de um solido geometrico.

1. Operações com números reais: Resolução de problemas envolvendo as operaçõess de adição,subtração, multiplicação, divisão e potenciação.
 

conjuntos numericos

Conjunto dos Números Naturais
São todos os números inteiros positivos, incluindo o zero. É representado pela letra maiúscula N.
Caso queira representar o conjunto dos números naturais não-nulos (excluindo o zero), deve-se colocar um * ao lado do N:

N = {0,1,2,3,4,5,6,7,8,9,10, ...}
N* = {1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11, ...}

Conjunto dos Números Inteiros
São todos os números que pertencem ao conjunto dos Naturais mais os seus respectivos opostos (negativos).
São representados pela letra Z:

Z = {... -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4, ...}
O conjunto dos inteiros possui alguns subconjuntos, eles são:
- Inteiros não negativos
São todos os números inteiros que não são negativos. Logo percebemos que este conjunto é igual ao conjunto dos números naturais.
É representado por Z+:

Z+ = {0,1,2,3,4,5,6, ...}
- Inteiros não positivos
São todos os números inteiros que não são positivos. É representado por Z-:

Z- = {..., -5, -4, -3, -2, -1, 0}
- Inteiros não negativos e não-nulos
É o conjunto Z+ excluindo o zero. Representa-se esse subconjunto por Z*+:

Z*+ = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...}
Z*+ = N*
- Inteiros não positivos e não nulos
São todos os números do conjunto Z- excluindo o zero. Representa-se por Z*-.

Z*- = {... -4, -3, -2, -1}
Conjunto dos Números Racionais
Os números racionais é um conjunto que engloba os números inteiros (Z), números decimais finitos (por exemplo, 743,8432) e os números decimais infinitos periódicos  (que repete uma sequência de algarismos da parte decimal infinitamente), como "12,050505...", são também conhecidas como dízimas periódicas.
Os racionais são representados pela letra Q.

Conjunto dos Números Irracionais
É formado pelos números decimais infinitos não-periódicos. Um bom exemplo de número irracional é o número PI (resultado da divisão do perímetro  de uma circunferência pelo seu diâmetro), que vale 3,14159265 .... Atualmente, supercomputadores já conseguiram calcular bilhões de casas decimais para o PI.
Também são irracionais todas as raízes não exatas, como a raiz quadrada de 2 (1,4142135 ...)
Conjunto dos Números Reais
É formado por todos os conjuntos citados anteriormente (união do conjunto dos racionais com os irracionais).
Representado pela letra R.


2. Multiplos e Divisores.
Assista ao vídeo...
 3.Proporcionalidade: Razão e proporção; Divisão proporcional. Regra de três simples. Porcentagem
 Continua...
Continua...
 
Aguardem novas atualizações!
Bjos, Tânia Cruz
 

 
 

LÍNGUA PORTUGUESA


1. Compreensão de textos contemporâneos. 2. Identificação das características de composição e de função social de diferentes gêneros de texto. 3. O sistema ortográfico do português - emprego de letras. 4. Acentuação gráfica e sinais diacríticos - de acordo com o atual Acordo Ortográfico. 5. Sintaxe de concordância e de regência nominal e verbal; o fenômeno da crase. 6. Reconhecimento do uso significativo dos diferentes recursos gramaticais no texto escrito (níveis: morfológico, sintático, semântico e textual/discursivo). 6.1 Formação de palavras - significado e sentido de morfemas. 6.2 Emprego das diferentes classes gramaticais na construção de sentido do texto escrito. 6.3 Flexão verbal - valor semântico de tempos e vozes verbais, locuções verbais, tempos compostos e formas nominais do verbo; correlação entre tempos verbais. 6.4 Elipse. 6.5 Colocação de termos na oração. 6.6 Relações de sentido entre orações e segmentos de texto - coordenação e subordinação - conectores que conferem coerência e coesão ao texto. 6.7 Emprego dos sinais de pontuação. 7. Conotação e denotação - figuras de linguagem.

1. Compreensão de textos contemporâneos.


A palavra interpretar vem do latim interpretare e significa explicar, comentar ou aclarar o sentido dos

signos ou símbolos. Tal vocábulo corresponde ao grego análysis, que tem o sentido de decompor um todo em suas partes, sem decompor o todo, para compreendê-lo melhor.

Interpretar um texto é penetrá-lo em sua essência, observar qual é a idéia principal, quais os argumentos que comprovam a idéia, como o texto está escrito e outras nuanças. Em suma, procurar interpretar corretamente um texto é ampliar seus horizontes existenciais.

Saber ler corretamente

Ler adequadamente é mais do que ser capaz de decodificar as palavras ou combinações linearmente ordenadas em sentenças. O interessado deve aprender a “enxergar” todo o contexto denotativo e conotativo.

É preciso compreender o assunto principal, suas causas e conseqüências, críticas, argumentações, polissemias, ambiguidades, ironias, etc.
 
Ler adequadamente é sempre resultado da consideração de dois tipos de fatores: os propriamente lingüísticos e os contextuais ou situacionais, que podem ser de natureza bastante variada. Bom leitor, portanto, é aquele capaz de integrar estes dois tipos de fatores.

 
2. Identificação das características de composição e de função social de diferentes gêneros de texto.
Erros de Leitura
Extrapolar
Trata-se de um erro muito comum. Ocorre quando saímos do contexto, acrescentando-lhe idéias que não estão presentes no texto. A interpretação fica comprometida, pois passamos a criar sobre aquilo que foi lido. Freqüentemente, relacionamos fatos que conhecemos, mas que eram realidade em outros contextos e não naquele que está sendo analisado.
Reduzir
Trata-se de um erro oposto à extrapolação. Ocorre quando damos atenção apenas a uma parte ou aspecto do texto, esquecendo a totalidade do contexto. Privilegiamos, desse modo, apenas um fato ou uma relação que podem ser verdadeiros, porém insuficientes se levarmos em consideração o conjunto das ideias.
Contradizer
É o mais comum dos erros. Ocorre quando chegamos a uma conclusão que se opõe ao texto. Associamos ideias que, embora no texto, não se relacionam entre si.
Defeitos do Texto
Barbarismo
Consiste em grafar ou pronunciar uma palavra em desacordo com a norma culta. Eles acontecem:
1.na grafia: analizar por analisar;
2.na pronúncia: rúbrica por rubrica;
3.na morfologia: deteu por deteve;
4.na semântica: o iminente jurista por o eminente jurista
5.os estrangeirismos: quando usados desnecessariamente.
Solecismo
Qualquer erro de construção sintática.
1. de concordância: Fazem anos que não o vejo;
2. de regência: Esqueceram de mim;
3. de colocação pronominal: Não amo-te.
Arcaísmo
Emprego de palavras ou construções antigas, que já caíram em desuso.
 
Preciosismo
Exagero na linguagem, em prejuízo da naturalidade e clareza da frase.
Cacofonia
Qualquer seqüência silábica que provoque som desagradável.
Vou-me já!
Polícia Federal confisca gado no Paraná.
Ambigüidade ou Anfibologia
Duplo sentido decorrente de construção defeituosa da frase.
O cachorro do meu vizinho morreu.
Redundância, Pleonasmo Vicioso ou Tautologia
Repetição desnecessária de informação.
Ele detém o monopólio exclusivo dos refrigerantes.
Todos foram unânimes.
Interpretando o conteúdo do texto
Idéias explícitas e implícitas
Alguns textos apresentam suas idéias de forma direta e objetiva, permitindo interpretação rápida por parte do leitor. Outros expõem suas idéias de forma indireta e subjetiva, exigindo maior atenção do receptor.
Texto com idéia explícita
Os textos apresentam suas idéias de forma direta e objetiva, permitindo interpretação rápida por parte do leitor.
Exemplo:
A questão exige do candidato a capacidade de reescrever o texto, observando a manutenção ou não do sentido original.
“Os fatos desta vez deram razão a Monteiro Lobato.”; a(s) forma(s) INADEQUADA(S) de reescrever-se esse mesmo período, mantendo-se o sentido original, é(são):
I -A Monteiro Lobato foi dada razão pelos fatos, desta vez;
II- A Monteiro Lobato deram razão, desta vez, os fatos;
I - A Monteiro Lobato, foi-lhe dada razão pelos fatos, desta vez.
(A) nenhuma (B) III (C) I-III (D) II (E) II-III
 
 
Gabarito: A
Texto com idéia implícita
No texto implícito, as idéias são expostas de forma indireta e subjetiva, exigindo maior atenção do receptor.
Exemplo
“No íntimo, estamos inclinados à simplicidade da manjedoura. O mal-estar decorre do fato de nos sentirmos mais próximos dos salões de Herodes” Essas frases significam que:
a)a manjedoura simboliza a simplicidade do Menino-Deus;
b)somos atraídos pelas festas dos “salões de Herodes”;
c) a simplicidade da manjedoura vale mais que o luxo dos “salões de Herodes”;
d)no Natal acabamos por contrariar nossos sentimentos mais profundos;
e)entre a simplicidade e o luxo, a nossa tendência é escolher o luxo.
Gabarito:D
Assuntos relacionados à interpretação de um texto
Denotação/Conotação
Sentido denotativo é o uso da palavra em seu aspecto real.
Exemplo: O moça está usando uma jóia muito preciosa.
Sentido conotativo é o uso da palavra em seu aspecto figurado.
Exemplo: Aquela moça é jóia.
Informe se nas frases abaixo as palavras destacadas estão empregadas em sentido denotativo ou conotativo.
a) Nas ruas, as pessoas andavam apressadas.
b) As ruas eram cheias de pernas apressadas.
c)Temos amargas lembranças daquele período de autoritarismo político.
d)Era uma pessoa de expressão dura e coração mole.
e)Os galhos da imensa árvore sustentavam os frutos maduros.
f)Os galhos namoravam os frutos maduros que sustentavam.
Gabarito:
a - denotativo
b - conotativo
c - conotativo
d - conotativo
e – denotativo
Assuntos relacionados à interpretação de um texto
Coerência
O texto coerente é lógico e organizado em suas idéias. É importante não confundir coerência e relação semântica com o texto. Algumas vezes, surgem questões reescrevendo o texto alterando o sentido sem necessariamente quebrar a lógica da idéia.
Coesão
A coesão é assunto bem abrangente. Em concurso, observamos sua relação com termos, expressões ou idéias, que podem estar antes ou após o elemento coesivo.
Paráfrase
Paráfrase é reescrever o texto sem alterar a idéia do que foi escrito originalmente. É comum em provas de várias organizadoras aparecer também com o nome de “relações semânticas”.
Observe:
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente.
Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que
substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase.
Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por um expressão que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio, isto é, um rodeio de palavras.
Outros exemplos:
astro rei (Sol) | última flor do Lácio (língua portuguesa) | Cidade-Luz (Paris) Rainha da Borborema (Campina Grande) | Cidade Maravilhosa (Rio de Janeiro)
Observação: existe também um tipo especial de perífrase que se refere somente a pessoas. Tal figura de estilo é chamada de antonomásia e baseia-se nas qualidades ou ações notórias do indivíduo ou da entidade a que a expressão se refere.
Exemplos:
A rainha do mar (Iemanjá)
O poeta dos escravos (Castro Alves)
O criador do teatro português (Gil Vicente)
Síntese
A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as idéias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário.
Relações sintáticas
Este assunto relaciona-se com a correção gramatical em todos os seus aspectos. Em algumas questões, observamos que a banca sugere alguma mudança de ordem na construção, inclusão ou retirada de algum termo, perguntando sobre um possível erro gramatical. É importante perceber se o comando da questão solicita apenas compreensão gramatical ou também alteração de sentido.
Estilística
A estilística preocupa-se com a correção gramatical, clareza, objetividade e elegância.
O período cuja redação está inteiramente clara e correta é:
(A) Um humorista já lembrou que na democracia os cidadãos a vêem como um regime no qual não se nega a ninguém o direito de concordar com eles.
(B) De acordo com um humorista, muitos democratas aplaudem esse regime porque julgam que, nele, todos têm o direito de concordar consigo.
(C) A democracia (segundo um humorista) é o regime no qual cada cidadão não nega a ninguém o direito de com ele concordar.
(D) Disse um humorista que muitos definem a democracia como o regime que se preserva o direito de todos os cidadãos com eles concordarem.
(E) A democracia definiu um humorista é aquele regime que as pessoas não negam o direito do próximo, que é o de concordarem com elas.
Gabarito: C
Vocabulário
Trabalha-se neste assunto a capacidade de compreensão de termos ou expressões no contexto apresentado na prova. Alguns itens sugerem troca de um termo; outros, o sentido contrário; outros ainda apenas o sentido da palavra.
Dicas para uma boa interpletação de textos.Assista ao vídeo!
Aguardem novas atualizações!
Bjos, Tânia Cruz
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

A T U A LI D A D E S

1. Organização política e territorial do Brasil de hoje. 2. A integração do Brasil à economia mundializada. 3.Transformações demográficas recentes e a diversidade cultural da sociedade brasileira. 4. Espaço e sociedade no município do Rio de Janeiro. 5. A relação sociedade-natureza no mundo atual. 6. Características do capitalismo contemporâneo. 7. As relações internacionais e o papel das grandes organizações políticoeconômicas mundiais. 8. Os principais conflitos político-militares em andamento no século XXI 9. Desigualdades socioeconômicas globais. 10. Tecnologia, cotidiano e trabalho na contemporaneidade. 
1. Organização política e territorial do Brasil de hoje.

O Brasil, oficialmente Republica Federativa do Brasil, é uma república federativa presidencialista localizada no continente sul-americano, formada pela união de 26 estados federados, divididos em  5.565  municípios, e por um distirito federal. Faz fronteira a norte com Venezuaela, com a Guiana, como o Suriname e com o departamento ultramarino com a Guiana Francesa; ao sul com o uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia. os únicos países sul-americanos que nãi têm uma fronteira comum com o Brasil são Chile e o Equador. O país é banhado pelo oceano Atlântico, ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul. Além  do território continental, o Brasil também possui alguns grandes grupos de ilhas no oceano Atlântico, como  Os Penedos de São Pedro e São paulo, Fernando de Noronha ( território estadual de Pernambuco), Trindade e Martin Vaz, no Espírito Santo, e um complexo de pequenas ilhas e corais chamado Atol das Rocas ( pertencente ao estado do Rio Grande do Norte).
Com 8.514 876,599 quilômetros quadrados de área, equivalente a 47% do terrotório sul-americano, e com cerca de 190 milhões de habitantes, o país possui a quinta maior área territorial do planeta e o quinto maior contingente populacional do mundo. o brasil é o único país falante do prtuguês do continente americano, além de ser  uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
2. A integração do Brasil à economia mundializada.
A economia do Brasil tem um mercado livre e exportador, medido por paridade de poder de compra, seu produto interno bruto é próximo de 2 trilões de dólares (R$2.817,9 bilões), fazendo-lhe a nona maior economia do mundo em 2008 segundo o FMI, (e décima maior economia segundo o Banco Mundial), fazendo-a segunda maior do continente americano, atrás apenas dos Estados Unidos.
O Brasil é membro de diversas organizações econômicas, como a Mercosul, a UNASUL, o G8+5, o G20 e o Grupo de Cairns. Seu número de parceiros comerciais é na ordem das centenas, com 60% das exportações principalmente de produtos manufaturados. Os principais parceiros comerciais do Brasil em 2008 foram Mercosul e America Latina (25,9% do comércio), União Européia (23,4%), Ásia (18,9%), Estados Unidos (14,4%) e outros (17,8%).
Segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil foi o país que mais melhorou em competitividade em 2009, ganhando oito posições entre outros países, superando a Rússia pela primeira vez e fechando parcialmente a diferença de competitividade com a Índia e a China.
Importantes passos dados desde a década de 1990 para a sustentabilidade fiscal, bem como as medidas tomadas para liberalizar e abrir a economia, impulsionaram significamente os fundamentos do país em matéria de competitividade, proporcionando um melhor ambiente para o desenvolvimento do setor privado.
Proprietário de um sofisticado setor tecnológico, o Brasil desenvolve projetos que vão desde submarinos a aeronaves e está envolvido na pesquisa espacial: o país possui um centro de lançamento de satélites e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe responsável pela construção da Estação Espacial Internacional(EEI).
É também o pioneiro em muitos outros campos econômicos, incluindo a produção de etanol.
O Brasil, juntamente ao México, tem estado na vanguarda do fenômeno das multinacionais latino-americanas, que, graças à tecnologia superior e organização, têm virado sucesso mundial. Essas multinacionais t~em feito essa transição, investindo maciçamente no exterior, na região e fora dela, e assim realizando uma parcela crescente de suas receitas a nivel internacional.
O Brasil também é pioneiro nos campos da pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde 73% de suas reservas são extraídas. De acordo com estatísticas do governo, o Brasil foi o primeiro país capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território nacioanal.
3.Transformações demográficas recentes e a diversidade cultural da sociedade brasileira.
Aguardem novas atualizações!
Bjos, Tânia Cruz.

 
 

LEGISLAÇÃO


Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA (Lei 8.069, de 13.07.1990).

1. Título I - Das Disposições Preliminares; 2. Título II, Capítulo I - Do Direito à Vida e à Saúde; Capítulo II - Do Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade; Capítulo IV - Do Direito à Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer.    
 
Para início de conversa...Assista ao vídeo!
                            
I - Das Disposições Preliminares

Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.


Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.
Art. 4º É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao
esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
a) primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;
b) precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
c) preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas;
d) destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a proteção à infância e à
juventude.
Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6º Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento.
Título II
Dos Direitos Fundamentais

Capítulo I
Do Direito à Vida e à Saúde
Art. 7º A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condições dignas de existência.
Art. 8º É assegurado à gestante, através do Sistema Único de Saúde, o atendimento pré e perinatal.
§ 1º A gestante será encaminhada aos diferentes níveis de atendimento, segundo critérios médicos específicos, obedecendo-se aos princípios de regionalização e hierarquização do Sistema.
§ 2º A parturiente será atendida preferencialmente pelo mesmo médico que a acompanhou na fase prénatal.
§ 3º Incumbe ao poder público propiciar apoio alimentar à gestante e à nutriz que dele necessitem.
§ 4o Incumbe ao poder público proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe, no período pré e pós-natal, inclusive como forma de prevenir ou minorar as consequências do estado puerperal. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
§ 5o A assistência referida no § 4o deste artigo deverá ser também prestada a gestantes ou mães que
manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Art. 9º O poder público, as instituições e os empregadores propiciarão condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães submetidas a medida privativa de liberdade.
Art. 10. Os hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, são obrigados a:
I - manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais, pelo prazo de dezoito anos;
II - identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital e da impressão
digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela autoridade administrativa competente;
III - proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;
IV - fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;
V - manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à mãe.
Art. 11. É assegurado atendimento integral à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Único de Saúde, garantido o acesso universal e igualitário às ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde. (Redação dada pela Lei nº 11.185, de 2005)
§ 1º A criança e o adolescente portadores de deficiência receberão atendimento especializado.
§ 2º Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente àqueles que necessitarem os medicamentos, próteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
Art. 12. Os estabelecimentos de atendimento à saúde deverão proporcionar condições para a permanência em tempo integral de um dos pais ou responsável, nos casos de internação de criança ou adolescente.
Art. 13. Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados ao Conselho Tutelar da respectiva localidade, sem prejuízo de outras providências legais.
Parágrafo único. As gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção
serão obrigatoriamente encaminhadas à Justiça da Infância e da Juventude. (Incluído pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência
Art. 14. O Sistema Único de Saúde promoverá programas de assistência médica e odontológica para aprevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, e campanhas de educação sanitária para pais, educadores e alunos.
Parágrafo único. É obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

Aguardem novas atualizações!
Bjos, Tânia Cruz.
 

 

Conhecimentos Específicos de Educação Infantil

1. Infância e Desenvolvimento Humano. 2. O Brincar na educação infantil. 3. A organização do tempo e do espaço na educação infantil. 4. Metodologias de trabalho na Educação Infantil. 5. Avaliação na educação infantil. 6. Curriculo e atividades na Educação Infantil. 7. Interacões e Aprendizagens na EI. 8. A qualidade na educação infantil.
 1-Infância e Desenvolvimento Humano
O desenvolvimento humano refere-se ao desenvolvimento mental e ao crescimento orgânico. As formas de organização da atividade mental são uma construção contínua que vão se aperfeiçoando e se solidificando.
Algumas dessas estruturas mentais permanecem ao longo de toda a vida. A infância é um período onde há um grande desenvolvimento da criança, deve-se esclarecer que tais crianças ainda não tem maturidade psicológica suficiente para serem consideradas adolescentes, mesmo tendo o porte físico de um.
Do nascimento até o início da adolescência, os pais são os principais modelos da criança, com quem elas aprendem, principalmente por imitação. Filhos de pais que os abusam ou negligenciam tendem a sofrer de vários problemas psicológicos, inclusive, depressão. A principal atividade das crianças são as brincadeiras, as quais são responsáveis por estimular o desenvolvimento do intelecto infantil, a coordenação motora e diversos outros aspectos importantes ao desenvolvimento pleno da criança.
De 0 a 18 meses
Principais marcos do desenvolvimento emocional do bebé dos 0 aos 18 meses

Neste estagio, o bebê é totalmente dependente de terceiros (geralmente, dos pais) para quaisquer coisas como locomoção, alimentação ou higiêne. Neste período, o bebê aprende atos básicos de locomoção como sentar, engatinhar, andar. Recomenda-se o aleitamento materno exclusivo ate que o sexto mês de vida; isso porque o leite materno tem uma composição mais adequada e exige cuidados mais simples em relação a outros tipos de leite, bem como possui anticorpos e outros fatores para proteger o lactente de infecções, e ainda fortalece a relação entre a mãe e seu filho. Caso haja empecilho ou, raramente, contraindicação, ao aleitamento materno, leites substitutos como de vaca, cabra ou soja podem ser usados, além de leites de vaca modificados para ter composição mais semelhante ao humano. Esses leites, porém, tem maior risco de induzir alergias na criança (especialmente os leites animais in natura), e exigem suplementação de nutrientes como ferro ou acido fólico, exceto aqueles que têm adição de vitaminas. Apos o sexto mês de vida, a dieta alimentar de um bebê começa a variar, com a introdução lenta e gradual de novos alimentos.
Neste estágio da vida, a criança cresce muito rapidamente. Os primeiros cabelos, bem como os primeiros dentes, aparecem neste estágio. Aos 18 meses de vida, a maioria dos bebês já soltaram suas primeiras palavras. Este período e caracterizado pelo egocentrismo, pois o bebe não compreende que faz parte de uma sociedade, e o mundo para ele gira em torno de si mesmo.
De 18 meses - 3 anos
A pequena criança neste estágio cresce menos do que durante os primeiros 18 meses de vida. A criança, então, pode correr uma curta distância por si mesma, comer sem a ajuda de terceiros, e falar algumas palavras que tem significado (por exemplo, mamãe, papai, bola, etc), e a expectativa é que a criança continue a melhorar estas habilidades.
O principal aspecto desta faixa etária e o desenvolvimento gradual da fala e da linguagem. Aos três anos de idade, a criança já pode formar algumas frases completas (e corretas gramaticalmente) usando palavras já aprendidas, e possui um vocabulário de aproximadamente 800 a mil palavras.
A criança lentamente passa a compreender melhor o mundo a sua volta, e a aprender que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, embora ainda seja egocêntrica - comumente vendo outras pessoas mais como objetos do que pessoas, não sabendo que estas possuem sentimentos próprios. Assim sendo, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha a brincar com outras crianças da mesma faixa etária.


 
No final desta faixa etária, uma criança geralmente já sabe diferenciar pessoas do sexo masculino e pessoas do sexo feminino, e também já começa a ter suas próprias preferências, como roupas e entretenimentos, por exemplo. Pode também ser capaz de se vestir sem a ajuda de terceiros, e de antecipar acontecimentos.
De 3 - 4 anos
Crianças desta faixa etária começam a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, preparando a criança para o próximo estágio da infância e os anos iniciais de escola. As crianças desta faixa etária são altamente ativas em geral, constantemente explorando o mundo a sua volta.
As crianças passam também a aprender que na sociedade existem coisas que eles podem ou não fazer.
Nesta faixa etária, a criança já compreende melhor o mundo a sua volta - tornando-se gradualmente menos egocêntrica - e melhor compreendendo que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta. Também passam a compreender que outras pessoas também possuem seus próprios sentimentos. Assim sendo, as crianças gradualmente aprendem sobre a existência de padrões de comportamentos - ações que podem ou devem ser feitas, e ações que não devem ser feitas. Os pais da criança - os principais modelos, nesta faixa etária - geralmente determinam se uma dada ação foi boa ou má, muitas vezes recompensando a criança pelas suas boas ações e castigando pelas suas más ações.
Crianças, a partir dos três anos de idade, também passam a aprender padrões de comportamento de um processo chamado identificação. As crianças passam a se identificar com outra pessoa por causa de vários motivos, incluindo laços de amizade (um amigo ou uma pessoa próxima como outro parente ou uma baba, por exemplo) e semelhanças físicas e psicológicas. Também a partir dos três anos de idade que as crianças passam a ver diferenças entre pessoas do sexo masculino e feminino, tanto nos aspectos físicos quanto nos aspectos psicológicos, como os estereótipos dados a ambos os sexos pela sociedade (exemplos: menino brinca com bola, menina brinca com boneca).
A grande maioria das crianças abandona as fraldas nesta faixa etária. A partir dos três anos de idade, a criança cresce lentamente, em contraste com o crescimento acelerado ocorrido desde o nascimento ate os dezoito meses de vida. Meninos e meninas tem peso e altura semelhantes.
De 5 - 9 anos
O período entre cinco a nove anos de idade e marcado pelo desenvolvimento psicológico da criança. Esta continua a se desenvolver fisicamente, lenta e gradualmente, mas acima de tudo elas se desenvolvem e amadurecem socialmente, emocionalmente e mentalmente.
Na maioria das sociedades, as crianças já aprenderam regras e padrões de comportamento básicos da sociedade por volta do quinto ano de vida. Elas aprendem então a discernir se uma dada acao e certa ou errada. A vida social da criança passa a ser cada vez mais importante, e e comum nesta faixa etária o que se chama de o(a) melhor amigo(a).
Na maioria dos países, crianças precisam ir a escola, geralmente a partir do sexto ou do sétimo ano de vida.
Atualmente, no Brasil o governo aderir obrigação dos pais levarem as crianças na escola a partir dos cinco anos de idade. Nesta faixa etária, regras básicas da sociedade são mais bem compreendidas. Aqui, e dada enfase a capacidade de resolução de problemas, uma habilidade que e aperfeiçoada com o passar do tempo.
A racionalização também e uma habilidade que e aprendida e constantemente melhorada. Ate o quinto ou sexto ano de vida, as crianças muitas vezes procuram resolver problemas através da primeira solução - certa ou não, racional ou não - que vem a sua mente. Apos o quinto ou o sexto ano de vida, a criança passa procurar por diversas soluções, e a reconhecer a solucao correta ou aquela que mais se aplica ao solucionamento do problema.
Por volta dos sete ou oito anos de idade, as crianças passam a racionalizar seus pensamentos e suas crenças, procurando as razoes, os porquês por trás de um problema ou de um fato. Assim, as próprias crianças passam a analisar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Alem disso, a partir dos seis anos de idade, as crianças passam a se comparar com outras crianças da mesma faixa etária. Estes dois fatos, aliados ao crescimento da vida social da criança, diminuem a importância dos pais e da família como modelos de comportamento da criança, e aumentam a importância dos amigos e dos professores.
A comparação que uma dada criança faz de si mesma a outra também afeta a auto-imagem e a auto-estima da criança - a opinião que uma pessoa tem de si mesma. O tipo de auto-imagem formada durante a infância pode influenciar o comportamento desta pessoa na adolescência e na vida adulta. As crianças passam a desenvolver a auto-imagem apos os três anos de idade, a medida que as crianças se identificam com seus pais, parentes, e posteriormente, pessoas próximas. Esta auto-imagem pode ser positiva ou negativa, dependendo das atitudes e das emoções das pessoas com as quais a criança se identifica. Crianças com auto imagens positivas geralmente possuem boas impressões de seus pais e uma ativa vida social; por outro lado, auto-imagens negativas costumam ser fruto de famílias desfuncionais, onde o relacionamento entre seus membros seja problemático. A comparacao que uma criança faz em relação a outras crianças pode alterar esta auto-imagem. Alem disso, vários outros fatores podem influenciar o comportamento de uma criança, como abuso infantil, problemas sócio-psicológicos (vitima de agressão na escola, por exemplo) e eventos marcantes (perda de um parente ou amigo, por exemplo).
Os dentes de leite começam a cair no sexto ano de vida, um por um, ate a adolescencia. O crescimento de peso e altura e pequeno e semelhante entre meninos e meninas, que continuam a ter peso e altura semelhantes. Quanto a forca física, em teoria, meninos e meninas desta faixa etária tem forca física semelhante, mas meninos, por geralmente serem mais incentivados pela sociedade a participar de atividades físico-esportivas, tendem a ter um pouco mais de forca física do que as meninas.
De 10 - Pre-adolescencia
Faixa etária que vai desde o decimo ano de vida e época de intensas mudanças físicas e psicológicas: e a chamada pré-adolescencia. Nesse período da vida as crianças passam a ter mais responsabilidades (deveres), ao mesmo tempo em que passam a querer e exigir mais respeito de outras pessoas - particularmente dos adultos. A criança nesta faixa etária passa a compreender mais a sociedade, ordens sociais e grupos, o que torna esta faixa etária uma área instável de desenvolvimento psicológico.
A participação num grupo de amigos que possuem gostos em comum passa a ser de maior importância para a criança, onde o modelo dado pelos amigos começa a obscurecer o modelo dado pelos pais. Começam as preocupacoes como a expectativa de ser aceito por um grupo, ou certas diferenças em relacao a outras crianças da mesma faixa etária se agravam aqui, e são um aspecto de maior importância na adolescencia.
Muitas vezes, pré-adolescentes sentem-se rejeitados pela sociedade, podendo desencadear problemas psicológicos tais como depressão ou anorexia, por exemplo.
A pré-adolescencia e marcada pelo inicio das intensas transformacoes físicas que transformam a criança em um adulto; e o inicio da puberdade, marcada principalmente pelo aumento do ritmo de crescimento corporal e pelo amadurecimento dos orgãos sexuais.
A puberdade para as meninas chega entre o 10o e o 12o ano de vida, onde os primeiros pelos pubianos e nas axilas aparecem, vem a primeira menstruação, os seios começam a crescer. Neste período, as meninas passam, em media, a ser mais altas e mais pesadas que os meninos, onde a puberdade ainda não começou. A maturação dos orgaos sexuais inicia-se geralmente depois, no 11o ao 14o ano de vida. Somente mais tarde, no 11o ao 14o anos de vida, a puberdade começa para os meninos, começo de um alto crescimento físico (em altura, peso e forca muscular), crescimento de pelos pubianos e nas axilas e engrossamento do timbre de voz. Com o pico do crescimento físico da maioria das meninas já havendo terminado, os meninos passam a frente das meninas, definitivamente, em peso, altura e forca muscular. A maturação dos orgaos sexuais da-se geralmente depois, no 14o ao 15o ano de vida.
Alguns grupos de pessoas não aceitam essa classificação, colocando os pré-adolescentes já como adolescentes.
 2. O Brincar na educação infantil.
A brincadeira é uma linguagem natural da criança e é importante que esteja presente na escola desde a educação infantil para que o aluno possa se colocar e se expressar através de atividades lúdicas – considerando-se como lúdicas as brincadeiras, os jogos, a música, a arte, a expressão corporal, ou seja, atividades que mantenham a espontaneidade das crianças.
Sabemos que o brincar é um direito da criança como apresentam diversos documentos internacionais: Declaração universal dos direitos da criança - ONU (20/11/1959) "... A criança deve ter todas as possibilidades de entregar-se aos jogos e às atividades recreativas, que devem ser orientadas para os fins visados pela educação; a sociedade e os poderes públicos devem esforçar-se por favorecer o gozo deste direito". (Declaração universal dos direitos da criança, 1959) Associação internacional pelo direito da criança brincar - IPA 1979 (Malta), 1982 (Viena), 1989 (Barcelona)
Os princípios norteadores da Associação Internacional pelo Direito da Criança Brincar - IPA são:
Saúde =Brincar é essencial para saúde física e mental das crianças.
Educação=Brincar faz parte do processo da formação educativa do ser humano.
Bem estar - ação social=O brincar é fundamental para a vida familiar e comunitária.
Lazer no tempo livre=A criança precisa de tempo para brincar em seu tempo de lazer.
Planejamento=As necessidades da criança devem ter prioridade no planejamento do equipamento social.
Para Oliveira (1990), as atividades lúdicas é a essência da infância. Por isso, ao abordar este tema não
podemos deixar de nos referir também à criança. Ao retornar a história e a evolução do homem na sociedade, vamos perceber que a criança nem sempre foi considerada como é hoje. Antigamente, ela não tinha existência social, era considerada miniatura do adulto, ou quase adulto, ou adulto em miniatura. Seu valor era relativo, nas classes altas era educada para o futuro e nas classes baixas o valor da criança iniciava quando ela podia ser útil ao trabalho, colaborando na geração da renda familiar. A criança não é um adulto que ainda não cresceu. Ela tem características próprias e para se tornar um adulto, ela precisa percorrer todas as etapas de seu desenvolvimento físico, cognitivo, social e emocional. Seu primeiro apoio nesse desenvolvimento é a família, posteriormente, esse grupo se amplia com os colegas de brincadeiras e a escola.
Segundo Almeida (2004), cada época e cada cultura têm uma visão diferente de infância, mas a que mais predominou foi a da criança como ser inocente, inacabado, incompleto, um ser em miniatura, dando à criança uma visão negativa. Entretanto já no século XVIII, Rousseau se preocupava em dar uma conotação diferente para a infância, mas suas idéias vieram a se firmar no início do século XX, quando psicólogos e pedagogos começaram a considerar a criança como uma criatura especial com especificidades, características e necessidades próprias. Foi preciso que houvesse uma profunda mudança da imagem da criança na sociedade para que se pudesse associar uma visão positiva a suas atividades espontâneas, surgindo como decorrência à valorização dos jogos e brinquedos. O aparecimento do jogo e do brinquedo como fator do desenvolvimento infantil proporcionou um campo amplo de estudos e pesquisas e hoje é questão de consenso a importância do lúdico.
Dentre as contribuições mais importantes destes estudos, segundo Negrine (1994, p. 41), podemos destacar:
*As atividades lúdicas possibilitam fomentar a "resiliência", pois permitem a formação do autoconceito positivo;
*As atividades lúdicas possibilitam o desenvolvimento integral da criança, já que através destas atividades a criança se desenvolve afetivamente, convive socialmente e opera mental-mente.
*O brinquedo e o jogo são produtos de cultura e seus usos permitem a inserção da criança nasociedade;
*Brincar é uma necessidade básica assim como é a nutrição, a saúde, a habitação e a educação;
*Brincar ajuda a criança no seu desenvolvimento físico, afetivo, intelectual e social, pois, através das
atividades lúdicas, a criança forma conceitos, relaciona idéias, estabelece relações lógicas, desenvolve a expressão oral e corporal, reforça habilidades sociais, reduz a agressividade, integra-se na sociedade e constrói seu próprio conhecimento.
Brincando a criança desenvolve potencialidades; ela compara, analisa, nomeia, mede, associa, calcula, classifica, compõe, conceitua e cria.
O brinquedo e a brincadeira traduzem o mundo para a realidade infantil, possibilitando a criança a desenvolver a sua inteligência, sua sensibilidade, habilidades e criatividade, além de aprender a socializar-se com outras crianças e com os adultos.
Com brincadeiras e jogos o espaço escolar pode-se transformar em um espaço agradável, prazeroso, de forma a permitir que o educador alcance sucesso em sala de aula. Nós, educadores temos que ser multifuncionais, ou seja, não apenas educadores, mas filósofos, sociólogos, psicólogos, psicopedagogos, recreacionistas e muito mais, para que possamos desenvolver as habilidades e a confiança necessária em nossos educandos.
Com relação ao jogo, Piaget (1998) acredita que ele é essencial na vida da criança. De início tem-se o jogo de exercício que é aquele em que a criança repete uma determinada situação por puro prazer, por ter apreciado seus efeitos. Em torno dos 2-3 e 5-6 anos nota-se a ocorrência dos jogos simbólicos, que
satisfazem a necessidade da criança de não somente relembrar mentalmente o acontecido, mas de executar a representação.
Acredito que as brincadeiras devem acompanhar a criança da educação infantil, pois nesse período da vida da criança, são relevantes todos os aspectos de sua formação, pois como ser bio-psico-social-cultural dá os passos definitivos para uma futura escolarização e sociabilidade adequadas como membro do grupo social que pertence. NEGRINE (1994), em estudos realizados sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil, afirma que "quando a criança chega à escola, traz consigo toda uma pré-história, construída a partir de suas vivências, grande parte delas através da atividade lúdica". Segundo esse autor, é fundamental que os professores tenham conhecimento do saber que a criança construiu na interação com o ambiente familiar e sociocultural, para formular sua proposta pedagógica.
A criação de espaços e tempos para os jogos e brincadeiras é uma das tarefas mais importantes do professor, principalmente na escola de educação infantil. Cabe-nos organizar os espaços de modo a permitir as diferentes formas de brincadeiras, de forma, por exemplo, que as crianças que estejam realizando um jogo mais sedentário não sejam atrapalhadas por aquelas que realizam uma atividade que exige mais mobilidade e expansão de movimentos, ou seja, observando e respeitando as diferenças de cada um.
Nos tempos atuais, as propostas de educação infantil dividem-se entre as que reproduzem a escola elementar com ênfase na alfabetização e números (escolarização) e as que introduzem a brincadeira valorizando a socialização e a re-criação de experiências. No Brasil, grande parte dos sistemas pré-escolares tende para o ensino de letras e números excluindo elementos folclóricos da cultura brasileira como conteúdos de seu projeto pedagógico. As raras propostas de socialização que surgem desde a implantação dos primeiros jardins de infância acabam incorporando ideologias hegemônicas presentes no contexto histórico-cultural. (OLIVEIRA, 2000).
Relembrando que brincar é um direito fundamental de todas as crianças no mundo inteiro, cada criança deve estar em condições de aproveitar as oportunidades educativas voltadas para satisfazer suas necessidades básicas de aprendizagem. A escola deve oferecer oportunidades para a construção do conhecimento através da descoberta e da invenção, elementos estes indispensáveis para a participação ativa da criança no seu meio.
3-A organização do tempo e do espaço
O que é espaço? Analisando o sentido semântico apresentado por Forneiro (apud ZABALZA, 1998, p. 230), compreendemos que significa “[...] extensão indefinida, meio sem limites que contém todas as extensões finitas. Parte dessa extensão que ocupa cada corpo”. Este conceito de espaço pressupõe algo físico que pode ser preenchido por objetos. Uma “caixa” que pode ser ocupada, esta é uma forma abstrata de ver extremamente comum entre os adultos; no entanto, a criança percebe o espaço de forma diferente, para ela não existe a abstração de algum lugar, apenas o espaço e mais tudo o que pode ser colocado nele, ou seja, espaço são equipamentos, móveis, cores etc. Para os adultos, essa percepção é a do espaço já equipado. O espaço pode ser compreendido, ainda, dentro da noção de ambiente apontada por Forneiro (1998, p. 232), que postula que o ambiente é o conjunto do espaço físico e mais a relação que se estabelece nele. Estas relações são descritas como afetos, relações interpessoais entre as crianças, entre crianças e adultos, crianças e sociedade em seu conjunto. O espaço não é neutro. Ele permeia as relações estabelecidas e as influencia, na medida em que chega até o sujeito e propõe suas mensagens, implicitamente. Espaço é tudo e é indissociado da noção de ambiente.
Indo um pouco além desta visão formal e utilitária do espaço, podemos percebê-lo também como um
“[...] espaço de vida, no qual a vida acontece e se desenvolve: é um conjunto completo”. Esta visão pode ser considerada vitalista porque se adapta à forma como a criança vê o espaço, pois ela o sente e o vê; portanto, “[...] é grande, pequeno, claro, escuro, é poder correr ou ficar quieto, é silêncio, é barulho” (BATTINI apud FORNEIRO, 1998, p. 231), a criança não o concebe abstratamente, pois ainda não tem desenvolvida esta capacidade. O que a criança pode ver restringe-se ao concreto, ao palpável. A criança vê o espaço da escola, da sua casa como algo concreto, e a partir do seu imaginário infantil o lugar para ela só é atrativo se puder interagir e vivenciar o ato de brincar. A partir disso podemos dizer que a infância é uma etapa diferenciada do mundo adulto; portanto, o seu modo de ver a vida é baseado no poder de manipular os objetos e criar formas lúdicas com eles.
Tonucci (1997) faz uma leitura crítica a partir de imagens sobre a influência que a escola e a família exercem sobre a criança procurando organizar o mundo dela com bases na noção de mundo do adulto. A forma como a criança percebe o espaço é diferente da lógica do adulto. O adulto o organiza, muitas vezes, não considerando a relevância da participação da criança na construção dele. Cabe aos professores o olhar atento para as especificidades do sujeito infantil e organizar o espaço de maneira que contemple o jogo, o brincar e o despertar do imaginário infantil. O espaço educativo deve ser prazeroso e voltado às necessidades de cada faixa etária na primeira infância.
Ao falar de um espaço educativo não se pode deixar de mencionar a intrínseca relação entre espaço e
organização. Nesse caso, percebemos a presença da geometria cartesiana como forma bastante marcante para organizar espaços. Ele é um lugar geralmente retangular, planejado, medido, ordenado, estabelecendo de maneira disciplinada os móveis e objetos; cada objeto em seu lugar determinado. Em se tratando de sala de aula há o espaço do brincar e contar histórias, o espaço para as atividades e para o lanche. Cabe salientar que juntamente com a forma disciplinada dos equipamentos da sala de aula há a disciplina do tempo. A organização do tempo em determinada atividade e espaço para cada momento da aula. É por essa razão que a esta discussão cabe focalizar o termo disciplinamento como categoria central de análise e também como parte integrante da educação das crianças em idade de educação infantil. Sobretudo no espaço, o disciplinamento é imprescindível. Ele permitirá atingir o objetivo de compreender quais são as estratégias de disciplinamento, pois é através da disciplina que poderemos observar as ações possíveis de autorregulação da criança no espaço educativo e seus mecanismos para essa ação. Logicamente que não se pode descartar o contexto como influente, porém a estrutura social e político-educacional está de tal forma posta e desenvolvida ao longo da história que “autoriza” a educadora, por meio dos próprios elementos constitutivos de sala (carteiras, materiais didáticos, disciplinas, regras de convivência e obediência), a práticas de disciplinamento. Isso pressupõe pensar que desde os primórdios da modernidade o homem se preocupa com a questão da disciplina.
O espaço educativo
A criança desde cedo é adaptada ao modelo escolar na educação infantil, pois na hora de fazer atividade deve ficar sentada e atenta ao que a professora está explicando, e a criança foge às regras é considerada sem limites e é preciso garantir mecanismos que a façam ter disciplina com o espaço e tempo da sala. A partir disso é possível pensar que a criança se torna criança, homem, mulher pela educação e ela é aquilo que a educação faz dela (KANT, 1996, p. 19).
Para Assmann e Nunes (2000, p. 138), a arte das distribuições como uma categoria foucaultiana sobre as práticas disciplinares pressupõe que “[...] a disciplina é um tipo de organização do espaço”. Ela é uma distribuição dos sujeitos nos espaços escolares. No espaço educativo da educação infantil, trata-se de fechar, esquadrinhar e, por vezes, cercar estes lugares geometricamente para que não ocorra difusão das crianças.
Para Duclós (2003, p. 2), a geometria cartesiana se pauta na importância da ordem e da medida. Para
Descartes, na geometria não há dúvidas, ela é universal e simples. Assim, constituem-se a modernidade e as formas da organização do espaço educativo como verdades únicas, obtendo-se através das disposições dos materiais e objetos pedagógicos uma lógica capitalista, moderna, geométrica, lógico-matemática produzindo assim a infância. Portanto, analisa-se a constituição do espaço juntamente com a organização colaboram na não difusão das crianças pelo espaço educativo. Cada espaço tem sua função e seu tempo de ser utilizado. Foucault (1987, p.123), dentro da categoria arte das distribuições denomina uma subdivisão intitulada localização funcional, que tem como pressuposto compreender os espaços disciplinares como espaços úteis.
A organização do espaço colabora na criação de espaço útil, pois em determinado momento as crianças se dirigem aos cantinhos e deles é possível abstrair o máximo de proveito para que assim a professora possa realizar seu trabalho com rapidez e eficiência. Além disso, ajuda a professora a vigiar e visualizar todas as crianças ao mesmo tempo. Para exemplificar ainda mais, no espaço de atividades as crianças recortam, pintam, desenham, aprendem várias coisas. No espaço do brincar as crianças montam jogos, representam e imitam papéis sociais, pode-se averiguar que cada espaço tem sua função e ele deve colaborar na utilidade econômica do corpo e torná-lo docilizado em relação ao ambiente.
Para Foucault (1987, p. 123) quadriculamento “[...] é o princípio de localização imediata. [...] cada indivíduo no seu lugar e cada lugar um indivíduo. O espaço disciplinar tende a se dividir em tantas parcelas quando corpos ou elementos há repartir”. O quadriculamento exige, portanto, para a eficácia do poder disciplinar uma repartição o enquadramento das crianças no espaço. Quanto mais houver criação de espaços e organização do tempo em cada espaço maior é a eficácia do poder disciplinar.
Assista ao vídeo Complementar
 4. Metodologias de trabalho na Educação Infantil.
Segundo Severino (1991) os profissionais das escolas infantis precisam manter um comportamento etico para com as crianças, não permitindo que estas sejam expostas ao ridiculo ou que passem por situações constrangedoras. Alguns adultos, na tentativa de fazer com que as crianças lhes sejam obedientes, deflagram nelas sentimentos de insegurança e desamparo, fazendo-as se sentirem temerosas de perder o afeto, a proteção e a confiança dos adultos.
O professor precisa estar atento a idade e as capacidades de seus alunos para selecionar e deixar a disposição
materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto a quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que despertam pelo material de que sao feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favorecam a criatividade das crianças.
Uma observação atenta pode indicar o professor que sua participação seria interessante para enriquecer a atividade desenvolvida, introduzindo novos personagens ou novas situações que tornem o jogo mais rico e interessante para as crianças, aumentando suas possibilidades de aprendizagem.
"Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho, aquele caminho que o professor considera o mais correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade. E aceitar-se como pessoa e saber aceitar os outros. E oferecer várias ferramentas para que a pessoa possa escolher entre muitos caminhos, aquele que for compativel com seus valores, sua visão de mundo e com as circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. Educar é preparar para a vida". (KAMI,1991, 125).
As maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisicões que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (Vygotsky, 1989). Piaget (1998) diz que a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
 
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